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Mostrando postagens de agosto, 2017

Ministro culpa crise econômica por estagnação de matrículas no ensino superior

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O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), culpou a crise econômica pelo quadro de estagnação do sistema privado do ensino superior no Brasil. A explicação foi apresentada durante divulgação, nesta quinta-feira, 31, dos dados do Censo da Educação Superior de 2016. O levantamento aponta que foram registradas 8,05 milhões de matrículas em cursos de nível superior em 2016, ante 8,03 milhões de matrículas em 2015, o que representa variação de apenas 0,2%. "Eu tenho a percepção clara de que a crise econômica afeta os ânimos e a disposição de jovens de se matricular. As famílias empurram jovem para que possam ajudar na renda familiar, o que dificulta os planos de acesso à educação superior. Minha opinião é de que a crise econômica afetou negativamente a desaceleração no aumento de matrículas no ensino superior", argumentou o ministro. O Censo mostrou ainda que, pela primeira vez em 11 anos, o número de alunos na rede particular de ensino superior caiu no Bra

Entidades creditam desaceleração nas matrículas por culpa da redução do FIES

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Além da crise econômica, representantes de entidades ligadas ao ensino superior privado atribuíram a desaceleração no crescimento do número de matrículas na etapa à queda na oferta de vagas pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo essas instituições, a baixa no Fies também explica a queda na modalidade presencial de ensino. Os dados do Censo da Educação Superior, divulgados nesta quinta pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que, embora o número de matrículas no ensino superior tenha crescido e alcançando a casa dos 8 milhões , o ritmo desse crescimento foi bem menor que nos anos anteriores. Em relação à 2015, o aumento foi de apenas 0,2%, equanto nos anos anteriores apresentava uma média de 5%. - A gente percebe o reflexo da diminuição do Fies nesse processo de matrículas de 2015 para 2016. Isso está latente nesses números. Em 2014, tivemos cerca de 730 mil contratos, depois houve uma diminuição drástica t

Participantes de audiência pública defendem mudanças em MP que reformula o Fies

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Participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (30) pela comissão mista da Medida Provisória (MPV) 785/2017 questionaram a quantidade de vagas destinada a estudantes de baixa renda no texto editado pelo governo. São 310 mil vagas no ensino superior privado, das quais 100 mil a juro zero para estudantes com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ex-secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Claudio Costa citou dados segundo os quais, na faixa etária de 15 a 29 anos, há cerca de 16,4 milhões de jovens fora do ensino superior. Segundo ele, a demanda ainda é muito alta em comparação com o número de vagas oferecidas pelo Fies. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) ressaltou que, com a medida Provisória, o governo pouco contribui para o cumprimento da meta 12 do Plano Nacional de Educação, que prevê a elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% considerando em

Comissão mista debate MP do Fies

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A comissão mista da Medida Provisória (MPV) 785/2017 promove na quarta-feira (30) audiência pública interativa para debater a matéria, que altera as formas de concessão do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). A reunião tem início às 14h30 na sala 6 da ala Nilo Coelho. Para o debate foram convidados: 1.   O economista e professor-doutor da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Valdemir Pires; 2. O sociólogo, cientista político e membro titular da Academia Brasileira de Ciência, Simon Schwartzman; 3. O professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), Ocimar Munhoz Alavarse; 4. O professor da Universidade Federal de Viçosa (MG), ex-secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC) e ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Luiz Claudio Costa; 5. E o diretor-presidente da Falconi Consultores de Resultado, Wilson Risolia Rodrigues. Na última quarta (23), a comissão mista

Comissão mista que analisa mudanças no Fies aprova plano de trabalho

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A comissão mista responsável pela análise da Medida Provisória 785/2017, que trata do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), aprovou nesta quarta-feira (16) o seu plano de trabalho. A comissão realizará audiências públicas temáticas em que devem ser ouvidos, por blocos, representantes do governo, do sistema financeiro, de entidades em prol da educação, especialistas e estudantes. O relator da matéria, deputado Alex Canziani (PTB-PR), apresentou sugestão de cinco audiências públicas, em que devem ser ouvidos representantes de ministérios e demais órgão do governo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de organizações não-governamentais, de professores e de estudantis. Canziani propôs, ainda, que sejam ouvida pessoas atendidas pelo Fies para sugestão de melhorias do programa. “Vamos procurar fazer o possível, sem deixar de ver os interesse dos alunos, mas também sem descuidar da questão do ajuste fiscal e da própria crise em que o Brasil se enco

"Fies tem de ser também social", avalia presidente da Abmes

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À frente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) desde maio do ano passado, José Janguiê Bezerra Diniz é um dos principais empresários brasileiros no ramo da educação. É conhecido nacionalmente por ser fundador e principal acionista de um dos maiores grupos educacionais privados do país, o Ser Educacional, que oferece cursos de graduação, pós-graduação e ensino técnico, além de preparatórios para concurso. Natural de Santana dos Garrotes, na Paraíba, Janguiê tem formação em direito pela Universidade Federal de Pernambuco e em letras, pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Doutor em direito, acumula várias publicações de artigos sobre o tema. É autor de 16 livros — o último deles, O Brasil da política e da politicagem: perspectivas e desafios, lançado recentemente — que falam sobre direito e educação, além de um somente de poesias. O empresário foi procurador regional do trabalho — quando chegou a ser alvo de uma ação do MPF-PE por im

Prazo para renovar contratos começa nesta segunda

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Estudantes matriculados em instituições particulares de ensino superior podem renovar os contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir desta segunda-feira (14). O prazo para o aditamento vai até 31 de outubro e pode ser feito pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. Já o prazo para transferência de curso ou instituição de ensino e o pedido de dilatação do financiamento devem ser feitos até 30 de setembro. O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, alertou para que os estudantes não deixem a regularização para última hora. “Quando o estudante efetiva a renovação, o FNDE pode iniciar o pagamento dos encargos educacionais às faculdades”, afirmou. O financiamento é destinado a estudantes cuja renda familiar mensal bruta por pessoa é de até três salários mínimos. Renovação O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições d

Faculdades particulares se articulam no Congresso contra regras do Fies

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Faculdades privadas se mobilizam no Congresso para fazer alterações na Medida Provisória que cria para 2018 o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O texto desagradou às empresas de educação, que querem que o governo se comprometa com uma parte maior do financiamento, entre outros pontos. A MP já recebeu 278 propostas de emendas, 42 delas sugeridas e apoiadas pela Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), uma das principais entidades do setor. As empresas de educação se queixam, por exemplo, de um trecho da MP que diz respeito ao fundo responsável por cobrir a inadimplência do Fies. De acordo com as regras anunciadas, o fundo será capaz de cobrir uma taxa de inadimplência de até 25% dos contratos, com limitação de aporte de R$ 2 bilhões. Caso a inadimplência consuma os recursos do fundo garantidor no futuro, o programa inteiro estaria ameaçado de extinção, segundo as entidades. Uma das emendas apoiadas pelo setor, do senador José Pimentel (PT-

OPINIÃO: A triste herança do FIES

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Sete meses depois de o Tribunal de Contas da União ter classificado como “descalabro” a gestão do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) pelos governos Lula e Dilma Rousseff, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda divulgou estudo mostrando detalhes desse episódio de calamidade administrativa – especialmente entre 2009 a 2015 – e seu impacto nas contas públicas. Durante esse período, o número de estudantes matriculados com recursos do Fies saltou de 182 mil para 1,9 milhão – um avanço anual de 280 mil. Os anos de maior expansão ocorreram a partir de 2012, quando o governo aumentou indiscriminadamente o orçamento do Fies, levando-o a oferecer crédito farto e barato a estudantes, inclusive aos que não vinham de famílias de baixa renda. Em 2012, foram assinados 378 mil novos contratos. Em 2013, 560 mil. Em 2014, 733 mil. Em 2015, quando a economia já vinha patinando e muitos estudantes já não pagavam as mensalidades,

Demanda pelo Fies é 3 vezes maior que a oferta de vagas no 2º semestre

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A demanda pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) superou em mais de três vezes o número de vagas ofertadas para o segundo semestre deste ano, informou nesta sexta-feira (4) o Ministério da Educação (MEC). Segundo o órgão, 224.244 estudantes se cadastraram para obter financiamento estudantil do Fies no segundo semestre, ante 75 mil vagas ofertadas pelo governo federal para o período. No primeiro semestre, o MEC já havia ofertado 150 mil vagas. Conforme o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 121,9 mil contratos foram formalizados até agora em 2017. Desde sua criação em 1999, o Fies tem 2,3 milhões de contratos ativos, dos quais 336 mil em fase da amortização, informou o FNDE.

Para Ser Educacional, 20% de seus alunos terá FIES em 2019

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A Ser Educacional estima que 20% de sua base de alunos terá o Fies, financiamento estudantil do governo, em 2019, em contratos regidos pelas regras antigas. O novo modelo entra em vigor em 2018, quando o programa será dividido em três modalidades. No total, o Fies vai garantir 310 mil vagas, sendo que 100 mil serão ofertadas para estudantes com ren O diretor financeiro, João Aguiar, disse que ainda espera a divulgação das regras definitivas do novo Fies. “Ainda há muitas discussões sobre o novo Fies. Há mais de 250 emendas parlamentares questionando o novo Fies. Ainda precisamos esperar. Muitos fundos constitucionais regionais não querem repassar seus recursos ao Fies, por exemplo”, disse Aguiar. Na avaliação da empresa, o processo de captação de calouros no atual processo seletivo está dentro da normalidade, mas a concorrência está bastante acirrada. Segundo o presidente da companhia, Jânyo Diniz, os concorrentes estão concedendo muitos abatimentos para atrair alunos.