Taxas baixas afastam bancos privados do FIES


O ministro da Educação, Mendonça Filho, tem sinalizado que quer a entrada dos bancos privados no programa do governo federal de financiamento estudantil. A informação foi veiculada nesta terça-feira, 30, na coluna "Lauro Jardim", do portal “O Globo” .

A entrada dos bancos privados no Fies, como deseja Mendonça Filho, foi estudada pelo governo Dilma no início deste ano.

Porém, em março, a então presidente do país, Dilma Rousseff, descartou a hipótese, uma vez que representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informaram ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que consideravam as taxas de administração do programa muito baixas.

Atualmente, o programa é feito exclusivamente pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. As taxas de administração variam entre 1,5% e 2% ao ano, abaixo das aplicadas no mercado em programas privados de financiamento estudantil.


Mais de 2,2 milhões de pessoas já tiveram acesso ao ensino superior no Brasil por meio do Fies. Só no primeiro semestre deste ano, foram oferecidas 250 mil vagas no programa. O programa é responsável por mais de 30% das matrículas no ensino superior privado no país.

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